autumn morning

terça-feira, novembro 27, 2007

Não me deixe só

Não me deixe só
Vanessa Da Mata


Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz...

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os lábios mudem de cor...

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz...

Não me deixe só
Que meu o destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor...

Fique mais
Que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem...

Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa
Sou macumbeira
Eu sou de paz
Eu sou do bem
Maaaaiiis!

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz...

Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah

Fique mais
Que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem...

Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa
Sou macumbeira
Eu sou de paz
Eu sou do bem
Maaaaiiis!

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah


segunda-feira, novembro 26, 2007

chuva


As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

"Chuva"
jorge fernando

quinta-feira, novembro 15, 2007

Obrigada

Da Weasel no Pavilhão Atlântico...
Lisboa, 10 Novembro 2007

Obrigada por terem partilhado este dia comigo... :)

quinta-feira, novembro 08, 2007

Wake up slow

Cant you see that its just raining
Aint no need to go outside...
But Baby, You hardly even notice
When I try to show you this
Song is meant to keep ya
From doing what your supposed to
Like waking up too early
Maybe we can sleep in
Ill make you banana pancakes
Pretend like its the weekend now
And we could pretend it all the time
Cant you see that its just raining
Aint no need to go outside
(...)
We could close the curtains
Pretend like there's no world outside
(...)
The telephone is singing
Ringing its too early
Don't pick it up
We don't need to we got everything
We need right here
And everything we need is enough
Just so easy
When the whole world fits inside of your arms
Don't really need to pay attention to the alarm
Wake up slow, yeah wake up slow
(...)
Banana Pancakes
Jack Johnson

sábado, novembro 03, 2007

O verbo no infinito

O Verbo no Infinito
Vinicius de Moraes

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito. . .

Livro de Sonetos
Rio de Janeiro, 1960



por Biagio Di Carlo