autumn morning

quarta-feira, novembro 22, 2006

para a noia

(foto: paulo m. guerrinha)

Para a Nóia
Da Weasel

Outra vez a paranóia
Não consigo afastar o stress
Sempre a pensar o mal não adormece
“Tenta manter a calma não te deixes vencer
não permitas que a raiva se apodere do teu ser”
Mas eu não consigo evitar em pensar nisto
Todo o dia toda a noite me atrofia,
A cabeça não está fria, de tanto maturar dói como se fosse estalar
Só quero um pouco de paz para poder recuperar
As ideias, continuam a desfilar à minha frente
Sequências diabólicas de uma mente doente
Parece que está tudo a andar à volta,
Na volta daqui a bocado vou arranjar uma escolta
Para me acompanhar numa viagem ao outro lado
A pouco e pouco a nóia deixa-me aprisionado
Não tenho hipótese alguma de sucesso estou possesso
E daqui prá frente já não há regresso
(...)
Posso fugir mas não me posso esconder
Posso até rezar mas não há nada a fazer
Mais cedo ou mais tarde ela apanha o passo
Quase que já posso sentir a cabra a apertar o laço
(...)

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